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24/10/2017 (12H46) |
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Índice Paulista de Responsabilidade Social 2016
Descalvado fica acima da média Presidente da Alesp, Deputado Cauê Macris, conduziu a sessão de
apresentação com |
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O parlamentar destacou a relevância deste estudo, desenvolvido a cada dois anos pela Fundação Seade, para que as prefeituras desenvolvam suas políticas públicas, já que o IPRS monitora a evolução das condições de vida das populações dos municípios.
O QUE É O IPRS? O Índice oficial que nasceu por demanda da Assembleia Legislativa de São Paulo. Elaborado pela Fundação Seade, o IPRS monitora a evolução das condições de vida das populações dos municípios. QUAL A BASE DAS INFORMAÇÕES DO IPRS? O Índice Paulista de Responsabilidade Social é estritamente técnico. É elaborado com registros oficiais administrativos, o que garante a confiabilidade das informações. QUAL A DIFERENÇA ENTRE IDH E O IPRS? São várias as diferenças. Enquanto o IDH é feito a cada 10 anos, o IPRS é bianual. Instrumento para acompanhar a evolução dos municípios, o IPRS trabalha com um número maior de variáveis, que permite melhor detalhamento das informações. São Informações próprias de São Paulo, que eleva a qualificação da análise. O IPRS PODE AJUDAR OS MUNICÍPIOS? Sem dúvida! A riqueza e o detalhamento das informações fornecidas a cada dois anos aos gestores públicos pode ser utilizada para nortear a implementação de políticas públicas em áreas mais vulneráveis. INDICADORES DE DESCALVADO – Descalvado, que em 2012 pertencia ao Grupo 2, obteve progresso na área social e foi classificado em 2014 no Grupo 1, que agrega os municípios com bons indicadores de riqueza, longevidade e escolaridade. O município teve seus indicadores agregados de riqueza e escolaridade crescentes, em oposição à uma pequena queda na longevidade, porém, do ponto de vista de indicadores sociais, os escores de longevidade e escolaridade permaneceram acima da média do Estado, em 2014.
REGIÃO CENTRAL - Formada por 26 municípios, a Região Administrativa (RA) Central ocupa uma área de 11.093,05 km2 , na porção central do Estado, correspondente a 4,5% do território paulista. Em 2014, a RA Central possuía 983,1 mil habitantes (2,3% do total do Estado), dos quais 67,3% encontravam-se em idade potencialmente produtiva (entre 15 e 59 anos). Trata-se de uma região com baixa densidade demográfica (88,62 habitantes por km2 , em 2014) e grau de urbanização um pouco abaixo da média do Estado (95,46% contra 96,21%). Destacam-se na região os municípios de São Carlos e Araraquara que, por abrigarem população superior a 200 mil habitantes, representam, conjuntamente, 45,6% da população regional. Nesta edição, segundo os indicadores do IPRS, a Região Administrativa Central exibe nível de escolaridade superior à média estadual e de riqueza municipal abaixo do apontado pelo Estado de São Paulo. No indicador de longevidade, a RA iguala-se ao Estado. De acordo com o ranking de cada indicador sintético, a região situava-se, em 2014, na 5ª colocação em escolaridade e na 8ª nas outras duas dimensões do IPRS, entre as 16 RAs do Estado. No biênio 2012-2014, a distribuição dos municípios da RA nos cinco grupos sofreu pouca alteração. Aumentou de dois para cinco a quantidade de municípios classificados no Grupo 1, que engloba cidades com nível elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais. Dos 26 municípios, apenas Descalvado, São Carlos, Araraquara, Matão e Trabiju foram classificados no Grupo 1. No Grupo 2, que abrange as localidades de alta riqueza, porém com nível baixo em pelo menos umas das outras dimensões (longevidade e escolaridade), estão classificadas outras três cidades (Porto Ferreira, Gavião Peixoto e Boa esperança do Sul). O Grupo 3 continua sendo representado por 11 municípios que, apesar de apresentarem baixo nível de riqueza, registram bons indicadores nas dimensões sociais. As cidades de Santa Rita do Passa Quatro e Ibaté foram classificadas nesta faixa de municípios. Já o Grupo 4, que agrega cinco cidades, apresenta baixos níveis de riqueza e nível intermediário de longevidade e/ou escolaridade. Rincão e Nova Europa são os dois municípios componentes do Grupo 5, característico por ter baixos índices em todas as dimensões do IPRS. Note-se, entretanto, que o IPRS é um indicador relativo, isto é, seus parâmetros são definidos a partir dos próprios dados que lhe dão origem. Isso significa que as categorias baixa, média e alta em que estão classificados os municípios nas dimensões – e que conjuntamente definem os grupos do IPRS – são estabelecidas a partir da comparação entre as localidades em cada período. Por conseguinte, alterações ocorridas nos indicadores de um município somente resultarão em mudança de categoria se forem significativamente diferentes do ocorrido nos demais municípios. No que diz respeito à distribuição da população entre os grupos do IPRS, os dados revelam que um pouco mais da metade (56,9%) dos habitantes da RA Central residia nos cinco municípios classificados no Grupo 1, com destaque para Araraquara e São Carlos, que totalizavam 45,6% da população regional. No Grupo 3, representando 26,1% dos habitantes, sobressaem Ibitinga e Taquaritinga, com contingente populacional acima de 50 mil habitantes e, no Grupo 4, concentravam- -se 7,7% dos residentes. Os Grupos 2 e 5 respondiam, respectivamente, por 7,2% e 2,1% da população regional. Em comparação com o total do Estado, a disposição relativa dos municípios da RA nos grupos do IPRS apresenta diferenças relevantes, destacando-se os 42,3% do Grupo 3, contra 32,4% verificados no Estado. Já o Grupo 1 agrega 19,2%, enquanto no Estado essa proporção é de 14,4%. No Grupo 4, a RA tem 19,2% dos municípios, contra 29,1% no Estado.
Também é menor a participação do Grupo 5 na RA (7,7% diante dos 12,6%
exibidos pelo Estado). Quanto ao Grupo 2, RA e Estado registram a mesma
participação: 11,5%. |
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