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REPORTAGEM
DE CAPA: Estamos parados no tempo! |
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Até o ano da desativação dos trens, em 1976, o telefone da estação ferroviária era o instrumento utilizado pelo descalvadense para saber a hora certa. Era um tipo de “Hora Oficial do Município”. O relógio da Igreja Matriz foi instalado no ano de 1931, doado pelo proprietário rural Antônio Casati. Fazia parte da maior reforma já realizada na Matriz, que durou até o final dos anos 1930, adquirindo o aspecto que hoje conhecemos. Durante todos esses 94 anos, o relógio passou por grandes períodos de atividade e outros vários longos períodos de inatividade. A FOLHA DE DESCALVADO procura esclarecer porque vem ocorrendo e qual seria a solução para o problema. A Prefeitura de Descalvado firma contratos anuais, pelo período de 1º de janeiro à 31 de dezembro de cada ano. Para a manutenção do relógio da Igreja Matriz são necessários serviços de limpeza das engrenagens e lubrificação a cada 15 dias e dar corda duas vezes por semana. Um mecanismo como esse, fabricado há 100 anos, exige trabalho extremamente especializado, e é realizado por raríssimos profissionais no território nacional. |
Em razão do valor, a renovação está num processo de “dispensa de licitação” com a necessidade de obtenção de três cotações de preços para conclusão. Comenta-se que a dificuldade está em encontrar profissionais capacitados e habilitados a participar desse processo, mas é certo que esse serviço não deveria ter interrupções. Ainda que nesse período tenha havido a alternância de gestão, um contrato que venceu em dezembro deveria, com muita folga ter sido renovado até a data atual.
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