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  20 JUL 2025   |  05H38


Royal Canin divulga pesquisa inédita realizada no Brasil sobre obesidade em pets

Dados revelam hábitos detalhados dos tutores brasileiros e falta de conhecimento sobre controle de peso.


Uma pesquisa inédita encomendada pela Royal Canin traz informações exclusivas sobre a alimentação dos pets e o impacto em sua saúde e bem-estar. O objetivo do levantamento é compreender os hábitos de manejo alimentar dos pets, adotados pelos tutores, e a forma como esse tema é abordado pelos Médicos-Veterinários no Brasil. Além disso, busca conscientizar sobre os riscos da obesidade e reforçar o papel essencial da nutrição na prevenção e no controle do peso dos animais.

O estudo aponta que grande parte dos tutores entrevistados, cerca de 48,60%, já ofereceram comida humana aos seus pets. Entre os alimentos mais fornecidos estão os cozidos (50,62%), vegetais (40,95%) e até carne crua (35,60%). Os dados chamam a atenção e reforçam a importância da orientação nutricional adequada, considerando que o fornecimento de calorias adicionais — além daquelas provenientes de uma alimentação completa e balanceada, que deve ser a base da dieta do pet — pode contribuir diretamente para o ganho de peso. Além disso, o oferecimento de alimentos crus, como carne, apresenta riscos de contaminação microbiológica, incluindo patógenos como Salmonella spp., que representam riscos tanto à saúde dos animais quanto dos humanos.

Quando questionados sobre os motivos para oferecer comida humana aos seus animais, 39,51% dos tutores afirmaram acreditar que a prática não causa danos à saúde, enquanto 36,52% disseram fazê-lo para agradar. Esses dados reforçam a importância da orientação nutricional adequada e de incluir esse tema de forma constante nas conversas com o Médico-Veterinário, mesmo quando, aparentemente, a saúde do pet não apresenta alterações. O levantamento revela ainda que 60,15% dos entrevistados utilizam alimentos quando entendem que os pets parecem tristes, entediados ou solitários. Esse dado evidencia que, na relação entre tutores e animais, a alimentação vai além da nutrição, funcionando como uma demonstração de cuidado e de carinho. Por outro lado, esse hábito acende um alerta sobre a importância de orientar os tutores para que essa prática ocorra de forma equilibrada e alinhada às recomendações nutricionais.

“Sabe-se que oferecer alimentos como forma de agrado e demonstração de carinho faz parte da construção do vínculo entre tutores e pets e negar essa prática é, na verdade, pouco realista. No entanto, para que isso não traga prejuízos à saúde, é fundamental que a escolha dos alimentos e o cálculo das quantidades sejam feitos com orientação profissional, de forma que esse gesto de afeto não comprometa o equilíbrio nutricional nem contribua para o desenvolvimento da obesidade. Por isso, uma alimentação equilibrada e bem planejada, associada a outros hábitos de cuidado com o pet, é fundamental para garantir sua saúde e bem-estar” explica Priscila Rizelo, Gerente de Comunicação e Assuntos Científicos da Royal Canin Brasil.

Além dos hábitos alimentares, a pesquisa também investigou a percepção dos tutores sobre os problemas de saúde associados à obesidade em pets. Os resultados mostram que muitos já reconhecem alguns dos principais riscos: 56,95% associam o excesso de peso a doenças cardíacas e pressão alta, 47,85% relacionam à ocorrência de diabetes tipo-2, e 42,30% apontam problemas respiratórios como consequência. Esses dados reforçam o impacto sistêmico da obesidade, que pode comprometer o funcionamento de diversos órgãos e reduzir significativamente a qualidade e a expectativa de vida dos animais. Além destes, outras condições, como doenças articulares, problemas ortopédicos, pancreatite e doenças hepatobiliares, também podem acometer pets obesos, ampliando ainda mais os riscos à saúde. A prevenção e o controle adequados são, portanto, fundamentais para evitar o desenvolvimento dessas condições secundárias.

Vale ressaltar que petiscos e alimentos oferecidos além da dieta contribuem para o risco de ganho de peso, mas não são os únicos responsáveis. A obesidade em pets é uma condição multifatorial, influenciada por predisposição genética, baixa atividade física, manejo alimentar inadequado, entre outros. Essa percepção aparece também no olhar dos próprios tutores: 41,95% apontam a falta de atividade física como o principal fator que contribui para a obesidade em pets. Além disso, 50,90% acreditam que a dificuldade em manter os animais fisicamente ativos é um dos maiores desafios no controle do peso. Esses dados reforçam que o sedentarismo, somado a hábitos alimentares desequilibrados, contribui diretamente para o desenvolvimento e a manutenção da obesidade, dificultando as estratégias de prevenção e manejo.

A maioria dos tutores (75,75%) também apontou buscar orientação sobre obesidade em pets diretamente com profissionais veterinários (Médicos-Veterinários clínicos, e especializados em nutrição), o que reforça o papel fundamental desses profissionais na conscientização e no direcionamento de práticas mais saudáveis. Essa confiança destaca a importância de uma comunicação clara, acessível e embasada, capaz de guiar os tutores nas decisões sobre alimentação, rotina de exercícios e cuidados preventivos.

Entre os 250 profissionais veterinários ouvidos na pesquisa — Médicos-Veterinários clínicos e especializados em nutrição —, 94,8% relataram um aumento significativo nos casos de obesidade em pets nos últimos anos. Além disso, 58% observaram que esse número cresceu ainda mais desde a pandemia da COVID-19. Dados locais publicados em 2018, como o levantamento realizado na cidade de São Paulo, apontam que 40,5% dos cães apresentam sobrepeso ou obesidade, o que evidencia que a alta prevalência da condição se reflete na prática. Mesmo que 74,80% dos profissionais afirmam abordar frequentemente temas relacionados à nutrição e ao controle de peso durante as consultas, eles ainda enfrentam desafios: 57,60% relatam que muitos tutores subestimam os riscos do excesso de peso, o que compromete a adesão às recomendações e se torna uma barreira para o tratamento eficaz.

Paralelamente, embora os Médicos-Veterinários também relatem perceber o aumento dos casos de obesidade e abordem o tema durante as consultas, outros estudos publicados anteriormente mostram que poucos profissionais registram formalmente os termos “sobrepeso” ou “obeso” nos prontuários dos pacientes. Essa lacuna reflete, em parte, uma relutância em tratar o tema de forma direta com os tutores, seja pelo receio de gerar desconforto, seja pela normalização cultural do excesso de peso. Esse cenário reforça a necessidade de uma mudança efetiva na postura dos profissionais e da sociedade em relação à obesidade, tanto em animais quanto em humanos, como condição essencial para superar os desafios no controle dessa doença.

Essa pesquisa, liderada pela Censuswide em março de 2025, faz parte de um levantamento global com tutores e Médicos-Veterinários de oito países, dentre eles o Brasil, e integra os esforços e as iniciativas da Royal Canin em contribuir com a saúde e o bem-estar de gatos e cães ao redor do mundo. A amostra, que analisa o mercado brasileiro, contemplou 2.000 tutores de gatos e cães, com 18 anos ou mais, e 250 profissionais veterinários (clínicos e nutricionistas).
 


 
         
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