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Um plano pactuado
entre o Ministério da Saúde, estados e municípios, pretende eliminar a
hepatite C no Brasil até 2030. A ideia é simplificar o diagnóstico,
ampliar a testagem e fortalecer o atendimento às hepatites virais.
Atualmente, a hepatite C tem o maior número de notificações dentre todas
as hepatites.
A Secretaria Municipal de
Descalvado, em conjunto com as Unidades Básicas de Saúde e a Vigilância
Epidemiológica, intensificam os atendimentos e as informações sobre a
importância do diagnóstico precoce dessas infecções. Os testes rápidos,
que podem ser feitos nas UBSs, são maneiras fáceis e gratuitas de
detectar se a pessoa é portadora de hepatite para começar o tratamento o
mais breve possível, que está disponível na rede pública de saúde.
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De acordo com dados
do Ministério da Saúde, três milhões de brasileiros estão
infectados pela hepatite C, mas não sabem que têm o vírus. A
Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 3% da
população mundial, seja portadora de hepatite C crônica. A
recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade
façam o teste para identificar a doença de maneira precoce.
A coordenadora da
Vigilância Epidemiológica, Maria de Lourdes Santana, ressaltou
que julho é o mês em que as ações ganham destaque, mas a
prevenção à doença deve ser trabalhada o ano inteiro.
"Trabalhamos o ano inteiro no combate à doença. Ocorre que
durante a campanha Julho |
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Amarelo, o trabalho
se intensifica nas Unidades de Saúde dos Bairros levando ações
de combate às hepatites, orientações, testes rápidos e
distribuição de folders", explicou. |
Tipos mais comuns de Hepatites Virais
- Ente as hepatites, as mais comuns estão as do tipo A, B, C, D e E. A
hepatite A tem o maior número de casos e está diretamente relacionada às
condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e cura
sozinha. Existe vacina.
As hepatites B e C são as
que mais preocupam. O tipo B pode ser prevenido com o uso do
preservativo e com a vacinação. A hepatite C é a principal causa de
transplantes de fígado e o diagnóstico e depende de exames
laboratoriais. A recomendação é que as pessoas não compartilhem
instrumentos perfurocortantes como tesouras de unha, agulhas, seringas e
outros equipamentos.
A hepatite C pode causar
cirrose, câncer de fígado e morte, e ainda não existe vacina contra ela.
A Hepatite D ocorre apenas em pacientes infectados pelo vírus da
hepatite B. A vacinação contra a hepatite B também protege de uma
infecção com a hepatite D.
Já a hepatite E é
transmitida por via digestiva (transmissão fecal-oral), provocando
grandes epidemias em certas regiões. A hepatite E não se torna crônica,
porém, mulheres grávidas que foram infectadas pelo vírus da hepatite E
podem apresentar formas mais graves da doença.
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