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A Secretaria de Saúde
da Prefeitura de Descalvado, por meio da rede de atenção básica e da
Vigilância Epidemiológica, realizou a campanha “Fique Sabendo 2019”,
entre os dias 2 e 6 de dezembro.
A campanha consiste em uma importante intensificação da testagem do HIV
e da Sífilis junto à população mais exposta à essas infecções. De
maneira geral, a ideia é promover o acesso ao teste, ampliar o número de
pessoas que conheçam seu status sorológico, vincular o portador do HIV à
referência e ofertar o tratamento imediatamente após o diagnóstico.
De maneira geral, no decorrer da campanha, as |
Unidades Básicas de Saúde realizaram, em sala de espera, atividades
preventivas e de estímulo à realização de diagnóstico do HIV e da
sífilis, com realização dos testes rápido de HIV/Sifilis.
No caso do HIV, a testagem é a porta de entrada para uma cadeia de
cuidados contínuos de prevenção, diagnóstico, vinculação, tratamento,
retenção e supressão viral. Em relação à sífilis, a testagem oportuniza
o diagnóstico e tratamento de uma doença muitas vezes silenciosa.
CAPACITAÇÃO - Aproveitando a semana da campanha ‘Fique Sabendo’,
a Secretaria de Saúde capacitou 17 profissionais para a realização de
testes rápidos. Participaram do treinamento profissionais como dentista,
nutricionista, psicólogo, enfermeiro, farmacêutico e técnico de
enfermagem com objetivo de capacitar profissionais de saúde para ofertar
testes rápidos à população
“Estes profissionais tiveram aulas teóricas e práticas, com duração de
16 horas, e no final receberam certificados”, informou a responsável da
vigilância epidemiológica, Maria de Lourdes Cordeiro Santana. O curso
foi ministrado pela Biomédica Yana Mofatto e pela Enfermeira Responsável
da Saúde da Mulher, Juliana Mazaro.
Ainda segundo a Enfermeira Maria de Lourdes, quanto antes acontecer o
diagnóstico e o início do tratamento, melhores são as chances de
controlar o HIV, aumentando assim a expectativa de vida da pessoa com a
doença. “No caso da sífilis, na gestação é necessário testar a gestantes
duas vezes durante o pré-natal, na primeira consulta e no terceiro
trimestre, preferencialmente na vigésima oitava semana, para que haja
tempo do tratamento oportuno e assim evitar do bebê nascer com sífilis
congênita, que é a forma que mais nos preocupa”, explicou.

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