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		O projeto de 
		voluntariado denominado ‘Máscaras Solidárias’, coordenado pelo Fundo 
		Social de Solidariedade do Município de Descalvado (FSSMD) em parceria 
		com a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SADS) e a 
		Secretaria de Saúde, já distribuiu 11.213 máscaras no município. Outras 
		7.800 já estão sendo produzidas. A ação do grupo de voluntárias tem 
		feito a diferença nestas ultimas semanas, período em que foi registrado 
		um enorme avanço no número de casos da Covid-19 no estado de São Paulo.
 
		Minimizado no início por algumas pessoas, em pouco tempo o programa 
		‘Máscaras Solidárias’ demostrou ser extremamente importante durante a 
		atual crise na saúde pública, em razão do avanço dos casos provocados 
		pelo novo coronavírus. Para se ter uma ideia, as Prefeituras de todo o 
		país estão encontrando muita dificuldade para adquirir as máscaras para 
		utilização dos profissionais da saúde, bem como para a distribuição à 
		determinados grupos de pessoas. A aquisição deste item de proteção 
		individual tornou-se um grande desafio, já que atualmente os 
		fornecedores de máscaras têm pedido, em média, dois meses para efetuar 
		as entregas. 
		O projeto foi considerado inédito em toda a região central do Estado de 
		São Paulo, sendo visto com grande entusiasmo e repercussão não apenas em 
		Descalvado, mas também nas cidades vizinhas. 
		Apesar de ser um projeto louvável de voluntariado, do qual recebeu a 
		adesão de um considerável número de pessoas, infelizmente acabou sendo 
		alvo de críticas por parte de um vereador do município. De acordo com a 
		Presidente do FSSMD, Maria do Carmo Marcatto Reschini, da forma como o 
		vereador se pronunciou na última sessão legislativa, a impressão é de 
		que o trabalho das costureiras voluntárias foi menosprezado, inclusive 
		com uma insinuação completamente errônea de que não há nenhum tipo de 
		planejamento para a distribuição das máscaras. “Nós definimos uma 
		estratégia para que as máscaras não faltem, de forma que não sejamos 
		imprudentes ao distribui-las aleatoriamente e consequentemente zerando 
		os nossos estoques. A fala do vereador, infelizmente, foi equivocada”, 
		disse Maria do Carmo. 
		Segundo a equipe de voluntárias, confeccionar as máscaras é algo muito 
		trabalhoso e que demanda tempo, sendo necessário, devido à alta demanda, 
		lançar mão de outras estratégias para poder atender a parcela de 
		munícipes que é alvo das doações das máscaras. 
		Vale lembrar que na última segunda-feira (27), a Prefeitura Municipal de 
		Descalvado publicou um decreto recomendando o uso de máscaras de 
		proteção facial nos momentos em que houver necessidade de sair às ruas, 
		como medida complementar de prevenção ao novo coronavírus. A mesma 
		medida já havia sido adotada pelo governo estadual, por meio de um 
		decreto publicado no dia 24 de abril. 
		Atualmente, o projeto conta com aproximadamente 100 costureiras 
		voluntárias, que tem trabalhado incansavelmente para confeccionar as 
		máscaras. A maioria dessas voluntárias está confeccionando diretamente 
		de suas residências, e recebem diariamente da equipe de apoio, o kit 
		contendo o material para a produção das máscaras, além de um vídeo 
		contendo as orientações e as instruções para a realização do trabalho. 
		Conforme já foi anunciado, a meta é que sejam produzidas ao longo dos 
		próximos meses algo em torno de 68 mil máscaras, e para isso, a equipe 
		que está coordenando o projeto anunciou que existe a necessidade da 
		ajuda de mais voluntárias. A distribuição das máscaras segue um critério 
		definido previamente pelas secretarias envolvidas no projeto, e prevê a 
		manutenção de um estoque de reserva para o enfrentamento do pico da 
		pandemia, do qual segundo os especialistas em saúde, ainda não ocorreu 
		nas cidades do interior de SP. 
		O projeto está sendo centralizado no Plimec, e o telefone para maiores 
		informações e adesão é o (19) 3583-4406.
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