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Insumos em alta e demanda aquecida: entenda por que preço do frango em
abril atingiu maior patamar desde 2022 Esalq aponta que preço médio do frango vivo fechou em R$ 6,15 o quilo, com alta de 11% no mês. Produção deve alcançar crescimento de até 3% em 2025. |
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Os dados são do boletim mais atualizado do Centro de Estudos Avançados
em Economia Aplicada (Cepea) do campus da Universidade de São Paulo
(USP), em Piracicaba (SP), divulgado nesta sexta-feira (22). Insumos
Segundo análise de pesquisadores do Cepea, o cenário de demandas interna e externa aquecidas tem sustentado a valorização do animal. “Além disso, os patamares elevados do milho, mesmo com os recentes recuos, pressionam agentes a repassar parte do aumento nos custos de produção aos preços do vivo", observa o Centro, em análise publicada. Em São Paulo, a alta nas cotações do frango combinada às desvalorizações dos principais insumos da atividade avícola (milho e farelo de soja) impulsionaram o poder de compra do avicultor paulista frente a esses componentes em abril pelo segundo mês consecutivo, ainda conforme levantamentos do Cepea.
Segundo levantamentos do Cepea, os preços dos ovos e do cereal recuaram
na mesma intensidade comparando-se as médias de abril com as de março,
enquanto os valores do derivado de soja registraram baixa mais leve.
Para o produto vermelho, o recuo foi de 4,9%, com a caixa de 30 dúzias comercializada atualmente a R$ 220,20, em média. De modo geral, pesquisadores do Cepea explicam que as quedas estão atreladas à lentidão nas vendas.
Estudos realizados por pesquisadores do Cepea indicam que a produção de carne de frango deve alcançar 14,2 milhões de toneladas em 2025, aumento de 2,9% frente à do ano anterior.
Em relação à demanda, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)
projeta que o consumo per capita de carne some 46,6 kg em 2025, alta de
1,9% sobre o ano anterior.
“O fluxo de vendas tem apresentado bom ritmo, possibilitando ligeiros reajustes nos valores”, conforme os agentes consultados pelo Cepea. "O ano de 2024 foi desafiador, mas, no balanço, foi positivo para o setor de avicultura de corte nacional. Esse cenário foi favorecido sobretudo pelos maiores preços de comercialização da carne e do animal vivo, que, por sua vez, tiveram suporte vindo da oferta mais controlada e das aquecidas demandas interna e externa. Além disso, as quedas nos preços de importantes insumos utilizados na atividade avícola nacional reforçam o contexto positivo ao setor neste ano", conclui o Cepea.
O volume é 2,8% superior que a marca histórica observada no ano anterior, com registro de 5,1 milhões de toneladas de carne de frango exportadas. “A maior quantidade exportada e a forte valorização do dólar em 2024 fizeram com que a receita também fosse recorde no ano. O setor arrecadou R$ 53,7 bilhões, 9,8% acima do montante obtido em 2023”, conforme análise do Cepea a partir dos dados da Secex. *Com informações do
G1/Piracicaba |
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