A primeira semana de campanha eleitoral para a Eleição
Suplementar que acontece no próximo dia 1º de dezembro, que
finalmente deverá preencher as vagas nos cargos de Prefeito e
Vice-Prefeito Municipal, transcorreu de forma tímida.
Iniciada no dia 2
de novembro, a campanha eleitoral ainda não tem atraído a
atenção de boa parte da população, que esperava uma grande
agitação por todos os cantos da cidade devido ao curto espaço de
tempo (apenas 28 dias) que os candidatos terão nesta nova
disputa eleitoral.
Durante a semana
que passou, foram vistos apenas alguns carros de som circulando
pela cidade, mas nada que chegasse a tirar o sossego daqueles
que se incomodam com este tipo de propaganda eleitoral. Também
foram vistas poucas pessoas empunhando bandeiras pelas ruas e
cruzamentos da cidade. O que se percebe, é que os comitês ainda
estão recebendo o material para a propaganda eleitoral, e o
trabalho de colocação de placas e cartazes demorou a acontecer,
já que
a confusão causada com a aprovação do um projeto de lei na
Câmara Municipal
colocou em xeque muitas estratégias de campanhas que já estavam
traçadas. Como a lei parece ainda não ter sido promulgada pelo
prefeito e muito menos publicada no Diário Oficial do Município
(o que só então a tornará válida), parece que todo o embate
político ocorrido na Câmara foi em vão.
Quanto aos
candidatos, esses é claro não perderam tempo. A campanha 'corpo
a corpo' está a todo vapor e qualquer "reunião de condomínio" ou
"missa de sétimo dia" é palco para a disputa dos eleitores. Haja
disposição!
Com os comitês
instalados e o pessoal devidamente contratado, é provável que esta
segunda semana de campanha comece a finalmente dar o tom e o clima
de disputa eleitoral. Lembrando ainda que na próxima
quinta-feira, dia 14, começa a propaganda eleitoral gratuita
pelo rádio. A expectativa é a de que, ao contrário do que se tem
visto nas redes sociais - que com algumas exceções já é possível
ver ataques pessoais sendo publicados - os candidatos utilizem o
espaço no rádio para levarem suas propostas à população
descalvadense.
No mais, a
polêmica da semana (se é que chegou à esse ponto), ficou por
conta apenas de um pedido de impugnação de um dos partidos que
compõem a coligação "A
Hora é Agora" (PMDB/PT do B/PDT/PRB),
que apóia o
candidato Henrique da Caixa. Segundo um semanário local, o
pedido se deu em razão de supostas irregularidades na
documentação do PDT, na qual poderá acarretar na exclusão do
partido da coligação. A decisão sairá até o final dessa semana e
cabe à justiça eleitoral determinar o desenrolar deste primeiro
capítulo desta nova batalha que começou!
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