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O corpo da menina
Luiza Figueiredo, de 8 anos, que havia desaparecido nas águas da Represa do Broa,
em Itirapina,
na tarde de sábado (21), foi visto boiando na manhã desta segunda-feira (23).
Moradores próximos ao local avisaram a equipe dos bombeiros que realizava buscas
na região desde as 6h00. O corpo foi encontrado por volta das 7h30 e retirado da água pelos bombeiros,
que continuam no local à espera da perícia. A suspeita do comandante Rangel
Moreira Gregório, é de que a garota pode ter inalado monóxido de carbono enquanto
brincava no barco da família, intoxicando-se e desmaiando antes de cair na água. |
Inicialmente, a Polícia Militar havia informado que a garota
estava na lancha do pai e tentou passar para a embarcação de um
tio, quando perdeu o equilíbrio e caiu na água. Entretanto,
novas informações passadas por familiares indicam que a garota
estava pendurada em uma embarcação enquanto brincava.
Segundo o Corpo de
Bombeiros, a inalação do monóxido de carbono, gás emitido com a
queima de combustível do motor, pode ter feito a criança
desmaiar e cair na água. Familiares informaram também que a
menina não sabia nadar e estava sem colete salva-vidas.
Uma testemunha
relatou aos bombeiros neste domingo que um parente pulou no rio
para tentar evitar o afogamento, mas foi em vão. Um inquérito
será aberto pela Marinha para apurar as circunstâncias do
acidente.
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BUSCAS
- Uma equipe com três militares da Marinha foi enviada
para ajudar nas buscas pela menina e deu apoio ao
trabalho dos mergulhadores do Corpo de Bombeiros.
Segundo o comandante Costa Lima, da Marinha, uma lancha
também foi enviada para ajudar nos trabalhos e
embarcações de particulares também foram usadas.
Segundo o
chefe da equipe de guarda-vidas do Broa, André Rato, o
desaparecimento da menina ocorreu em uma área para
prática de 'wakeboard', que tem um perímetro de
aproximadamente 100 metros, e foi nesse local que as
buscas foram concentradas. |
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De acordo com
ele, a presença de lodo dificultou o trabalho. “Tem muito lodo
no local onde a menina estava e isso atrapalha um pouco”, disse.
As buscas deste
domingo foram encerradas por volta das 20h, quando não havia
mais luminosidade natural, o que dificulta os trabalhos.
*Com
informações do
G1/São Carlos / Fotos: Deco Ferreira e Maurício Duch
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