Por J.C.Guimarães* |
A
coluna
'Politicando' traz um resumo dos principais fatos políticos do
país,
do estado de São Paulo e é claro, de Descalvado e região.
A coluna também
propõe debater o
assunto 'política'
de uma forma
descontraída, democrática
e principalmente bem humorada, inclusive com a participação
de convidados,
para discutir o assunto
que cada vez mais vem ganhando espaço nas redes sociais.
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Votação
adiada!
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Pra que facilitar se
pode complicar?
A
tão aguardada sessão legislativa que votaria as contas do prefeito Becão _ já aprovadas pelo
Tribunal de Contas do Estado de São Paulo _ deverá ficar na história do
legislativo descalvadense. A COLUNA mantém
a previsão de 7 x 4 no placar da votação das contas de 2017, mas acrescenta uma
pequena margem de erro de 1 (um) voto, para mais ou para menos, dadas algumas
informações que um de nossos arapongas nos trouxe ao longo da semana. Como diz a
velha raposa da política “quem tem voto, vota sem mimimi, quem não tem
voto adia e debate até o dia do apocalipse” Vai dar 7 a 4 é a previsão
da coluna. |
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Rainha da...
Bravata!
É assim que um dos vereadores oposicionistas vem conquistado seus 5 minutos de
fama. Na semana passada, a COLUNA contou a
estória de alguns dos rufiões de Lulu Gouveia, líder da oposição em Sucupira. Um
desses rufiões, a Dona Armênia, mantém estreita relação com Lulu, especialmente
durante as sessões da Câmara através de um aplicativo de mensagens instantâneas.
Tal qual o líder oposicionista, Dona Armênia _ outro personagem célebre da
teledramaturgia brasileira _ também teria desavenças pessoais junto ao advogado
do prefeito Odorico. E como muitos já haviam previsto, Dona Armênia pode ter
influenciado Lulu Gouveia a repetir uma de suas famosas frases da novela Rainha
da Sucata, que do alto do seu show particular em tribuna, bravatou: "Essa
defesa tem que ir pra chon!" |
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Elogios à COLUNA
A
coluna agradece pelos elogios recebidos. Foi chamada de “Pasquim”.
Transcrevemos a definição do Pasquim, obtida no Wikipédia de 30.07.20
(grifos da coluna): “O Pasquim foi
um semanário alternativo brasileiro, de característica paradoxal, editado
entre 26 de junho de 1969 e 11 de novembro de 1991, reconhecido pelo diálogo
entre o cenário da contracultura da década de 1960 e por seu papel de oposição
ao regime militar. De uma tiragem inicial de 20 mil exemplares, que a
princípio parecia exagerada, o semanário (que sempre se definia como
um hebdomadário) atingiu a marca de mais de 200 mil em seu auge, em meados dos
anos 1970, se tornando um dos maiores fenômenos do mercado editorial
brasileiro. A princípio uma publicação comportamental (falava sobre sexo,
drogas, feminismo e divórcio, entre outros) O Pasquim foi se tornando mais
politizado à medida que aumentava a repressão da ditadura, principalmente após a
promulgação do repressivo ato AI-5. O Pasquim passou então a ser porta-voz da
indignação social brasileira.“ |
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Elogios à COLUNA (2)
Com colunistas do gabarito de
Ziraldo, Henfil, Millor Fernandes, dentre outros, 'O Pasquim' revelou nomes que
hoje têm grande reconhecimento nacional.
“A região produz gênios do jornalismo” afirmou o colunista J.C. Guimarães.
“Chateaubriand trouxe a Televisão para o país e sua família ainda tem a Fazenda
Rio Corrente aqui na cidade vizinha”, prosseguiu nosso colunista visivelmente
lisonjeado com a compração feita na Câmara de vereadores na última sessão. “Nem
o título de cidadão honorário superaria a honraria que recebemos”, finalizou o
nosso
colunista com largo sorriso. |
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Obama em Descalvado
"Yes,
we can!" (Sim, nós PODEMOS!). O famoso slogan do ex-presidente norte-americano
Barack Obama nos remeteu ao partido Podemos de Descalvado, que pelo jeito, pode
mesmo! Na mesma sigla, liderada pelo vereador Daniel Bertini, foi possível
juntar o petista roxo e lulista ferrenho Adnan Jarina e a bolsonarista de
carteirinha, Débora Cabral. Em Descalvado, o nome do partido poderia até mudar
para "Podemos mesmo”. Parabéns! Ninguém poderá acusar o partido por falta de
pluralidade de ideias... |
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Perguntar não ofende
Se
Lula e Bolsonaro “batessem chapa”, como ficaria o Podemos de Descalvado? Quem
“abandonaria” seu candidato? Problemas da pluralidade de ideias... Nada que um
debates de ideias não resolva... |
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Perguntar não ofende
(2)
A
“quarentena” de oito anos proposta pelo Ministro Dias Toffoli teria alguma
relação (ainda que distante) com a hipótese de candidatura a presidente do ex
ministro Sérgio Moro? A coluna não sabe informar. |
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Panaceia em
Descalvado
Segundo
o Wikipedia, na mitologia grega Panaceia (ou Panacea, em latim) era a deusa
da cura. O termo "panacéia" também é muito utilizado com o significado
de remédio para todos os males. Teve político de Pirassununga (graças à Deus não
é de Descalvado!) visitando uma empresa descalvadense e dizendo que teríamos
aqui a vacina da Covid-19 e para todos os males da humanidade. Será que a figura
política encontrou o “ET de Varginha” em Descalvado também? |
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De olho
na Assembléia em 2022
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A vingança de
Carlinhos Barbalho?
Quem
teria tido a ideia de lançar o Carlinhos Barbalho a deputado estadual, como
forma de responder às acusações dos senhores vereadores? “Algum canalha” teria
respondido um vereador adepto do estilo “bateu levou” e avesso ao modelo de
elegância “Lorde Gabrielli” praticada por um de seus pares. Vale lembrar que
Paulinho Gabrielli é conhecido pela educação e pela elegância... o outro
vereador, por palavras mais rústicas! |
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A vingança de
Carlinhos Barbalho? (2)
Carlinhos
é de família descalvadense tradicional e reconhecidamente católica. 'Vingança é
pecado' estão dizendo na Câmara. Mas quem seria o candidato a Deputado Estadual
da cidade? Ninguém. Então, Carlinhos Barbalho para deputado não é vingança, é
trabalho por Descalvado! Barbalho para Deputado Estadual: sem medo de ser
feliz! |
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Pilha de nervos
O
prefeito de Santa Rita do Passa Quatro já está sabendo que haverá candidato
descalvadense à deputado estadual? Caso esteja, ele pode estar "uma pilha de
nervos"! A caixinha de maldades de um de nossos colaboradores já se apressou em
soltar o slogan para 2022: “Não dê pilha para candidato forasteiro!
Carlinhos Barbalho é sinônimo de trabalho o tempo inteiro!" |
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Reforma tributária:
Por que o silêncio?
A
Frente Nacional dos Prefeitos (que congrega grandes municípios) tem se
manifestado contra a reforma tributária. Afirmam que haveria grande perda de
arrecadação. Assim noticiou, por exemplo, o jornal Tribunal de Santos, na
reportagem intitulada "Reforma
tributária e o ISS municipal".
Qual seria o impacto nos pequenos municípios? Ou para os pequenos municípios
seria vantajoso? Senhores políticos, precisamos debater este tema. A eleição
para prefeito tem menor importância diante de possível queda na arrecadação. |
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Impostos e Revoluções
Historicamente,
inúmeras revoltas e revoluções surgiram por motivos tributários: A revolução
Farroupilha, a Inconfidência, a Independência americana e o imposto do chá,
etc. Como será a reação à reforma tributária que pode tirar dinheiro dos
municípios? Senhores políticos... |
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IVA - IBS
Imposto
sobre valor agregado (modelo europeu) transformaria nosso país numa “Suécia”? O
IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) seria um primeiro passo para o IVA
europeu? A incidência apenas no destino _ como o IVA europeu _ seria benéfico
aos pequenos municípios? O parlamento descalvadense está debatendo o tema? |
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COLUNA DE ENTREVISTAS
Acompanhe a segunda e última parte da entrevista com o
Professor Ugo Osvaldo Frugoli
O professor Ugo (sem “h” como são os nomes em italiano) é nascido na Itália e
radicado no Brasil desde a infância. Atuou em casos famosos nos quais país
sufocaram filhos, filho matou vários familiares,
mães envenenaram filhos dentre outros. Formou se em
curso de “perfilamento criminal” ministrado pelo
FBI.
Atualmente é professor da Academia de Polícia Civil
e por ser Biólogo sempre esteve ligado à educação.
Deu aula em cursinhos e no tradicional colégio São
Luís (avenida Paulsita), UNISAL (Universidade
Salesianos). Tornou-se uma lenda viva no meio
policial.
POLITICANDO – No seu
trabalho pericial junto ao IML o acidente aéreo fez
parte de suas perícias?
UGO – Sim,
por ser odonto legista a função abrange
identificação de corpos humanos em geral. No caso de
acidente aéreo a identificação consiste em fato
principal jurídico.
Participei dos dois acidentes aéreos que envolveram
aeronaves da TAM. O primeiro foi a queda do avião em
um bairro de São Paulo chamado Jabaquara. O segundo
foi no Aeroporto de Congonhas, uma colisão da
aeronave no próprio hangar da TAM. A Policia costuma
dizer que foi o diabo que sugeriu tal acidente. Um
avião TAM veio se chocar no próprio hangar da TAM.
Logicamente nestes acidentes pela proporção de
mortos, o IML SP organizou a formação de uma força
tarefa de profissionais policiais, médicos legistas
e odonto legistas para proceder a identificação.
No segundo acidente, em Congonhas, como tinha
experiência do primeiro a Diretoria do IML me
colocou na Chefia da equipe no Aeroporto para
direcionar as informações pessoais e documentos
médicos e odontológicos das vitimas. No necrotério,
além da parte médica, foram realizadas pericias nos
arcos dentários dos cadáveres para se buscar a
identificação.
Pedimos às famílias que indicassem os respectivos
cirurgiões dentistas a fim de que obtivéssemos as
informações dentárias de cada passageiro que
serviram como elementos identificação.
Também foram solicitadas outras informações às
famílias, tais como tatuagens, sinais, defeitos de
nascimento, marcas de cirurgia, etc. Este tipo de
pericia é bastane difícil de ser executada pois
reúne técnica e emoção. Nós peritos nos aproximamos
muito da família. Passamos a conhecer todas as
características físicas, psíquicas e de
relacionamento das vitimas do acidente. Vivemos o
sofrimento da perda de cada passageiro. Bastante
difícil esta aproximação.
Como muitos corpos foram carbonizados, não seria
possível _ em todos os corpos _ a identificação pela
impressão digital. Por esta razão foram feitos
exames de DNA em muitos corpos.
Neste segundo acidente, para humanizar o trabalho,
foi feita [a perícia] em local apropriado: um hotel
em SP. Em uma sala, realizou-se uma exibição de
fotos com a visualização do embarque dos passageiros
que o Aeroporto de Porto Alegre forneceu, para
assegurar o tipo de vestes que as vitimas vestiam no
momento do acidente para complementar a
identificação. Foi um momento muito emocionante não
só para os familiares mas, para nós da equipe
envolvida também.
Recordo-me de um fato espiritual ocorrido comigo,
uma experiência incrível. Naquele momento que
analisávamos as vestes, uma mãe muito triste se
aproximou de mim e disse que sua filha, passageira
falecida, em um sonho na véspera daquele dia, avisou
que seria identificada por mim no dia seguinte. No
sonho ela disse meu nome e que eu passei várias
vezes por ela no necrotério Seu nome era Rosana
[nome fictício]. Eu ouvi e disse àquela mãe: creia
no seu sonho. Eu levava todos os dias para o hotel a
lista diária de passageiros identificados para as
famílias. No dia seguinte ao sonho, a única mulher
identificada naquele dia foi a jovem Rosana [utilizo
nome fictício], filha daquela senhora. A mãe me
abraçou assim que entreguei a lista e disse que
tinha sonhado novamente com a filha, e que ela
mandou agradecer.
São situações assim que nutrem nossos corações e nos
faz acreditar que estamos no momento e local certo
para ajudar o próximo.
POLITICANDO - Obrigado
pela entrevista.
UGO - Eu que
agradeço.
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