A
coluna
'Politicando' traz um resumo dos principais fatos políticos do
país,
do estado de São Paulo e é claro, de Descalvado e região.
A coluna também
propõe debater o
assunto 'política'
de uma forma
descontraída, democrática
e principalmente bem humorada, inclusive com a participação
de convidados,
para discutir o assunto
que cada vez mais vem ganhando espaço nas redes sociais.
06 de Dezembro de 2020
Estórias de Sucupira
Na
hipotética Sucupira, Lulu Gouveia _ o líder da oposição _ ignorou o acordo
firmado com um funcionário de Odorico, resolvendo amolar o tal funcionário
concursado da República de Sucupira. Mesmo tendo o funcionário participado do
acordo, Lulu Gouveia ignorou e voltou a bater e mandar recados ao servidor: “Ele
não vai aguentar” teria dito Lulu Gouveia em uma das reuniões de planejamento do
bombardeio...
Estórias de Sucupira
(2)
“Não
posso aceitar”, disse o funcionário de Odorico. “Por dois motivos: ignorar acordo
nos coloca abaixo do patamar do crime, pois até no crime os acordos são
cumpridos”. E prosseguiu: “O segundo motivo é que descumprir acordo e
pressionar ignorando o combinado é mera extorsão. Quem faz política ignorando
acordo é bárbaro. Vamos ouvir, pois a mãe Dinah não nos manda mensagens de
adivinhação”, concluiu.
Quem bate
esquece, quem apanha lembra
Odorico
dizia que _ mesmo na política _ quem bate às vezes nem percebe, mas quem apanha
sabe! “É como no encontro na escola décadas depois da formatura: quem bateu nem
lembra, mas aquele que apanhou tem ódio até depois de velho...” Em seu álbum
"Sucessos do povo", Waldir Ramos _ cantor brega romântico da década de 70 _
também eternizou a frase com a música "Quem bate esquece"
Odorico nem lê jornal
“Essa
disputa de cargos da Prefeitura, através de brigas pelos jornais é ridícula”,
disse o funcionário de Odorico. “Ele nem lê os jornais. Não tem a menor serventia.
É pura vaidade das partes que estão brigando...” Odorico fica ouvindo, olhando,
pensando, até que diz: “Verdade... só tem gente vaidosa dos dois lados..."
Do
tempo do Império
Dois
distritos que pertenceram à Descalvado tem desenvolvimento econômico superior à
nossa querida cidade: Pirassununga (emancipada em 1.879) e Porto Ferreira
(emancipada em 1896). Descalvado (emancipada em 1.865) porém, teve seu
desenvolvimento econômico bem mais restrito. Sobre o Distrito de São Carlos
(cidade desde 1.880) nem precisamos falar muita coisa. Por que será? Uma
explicação possível é o fato de que a nossa política local (toda ela e não um
grupo específico) é feita de maneira a confundir o interesse público com o
interesse privado. A política nossa estaria com a visão ultrapassada dos
“coronéis”, da época do Brasil Imperial, que faziam tudo o que queriam e não
debatiam com outros setores ou grupos políticos. Poderia ser isso? Se alguém
tiver outra explicação, gostaríamos de ouvir...
Presidência
A
disputa pela formação da nova Mesa Diretora da Câmara Municipal para o biênio
2021/2022 continua movimentando os bastidores da política. Na semana passada, a
COLUNA informou sobre a intenção do vereador
reeleito Pastor Adilson para o cargo de presidente do legislativo. A
COLUNA também apurou ao longo da semana que
há pelo menos outros dois candidatos para o cargo: Argeu Rischini e Mir
Valentim. No Palácio, a ordem dada pelo prefeito Becão foi a de que ninguém deve
se intrometer em questões internas do legislativo, especialmente na disputa pela
presidência. "Quem levar contará com o meu apoio" teria dito o
prefeito reeleito.
Raízes do Brasil
Sérgio
Buarque de Holanda, em sua obra “Raízes do Brasil”, conta sobre a falta de
separação “entre o público e o privado” que contamina a gestão pública. Cada
“coronel” administra a coisa pública como se fosse coisa sua e objetivando
apenas interesses privados. A dificuldade de diálogo decorre dessa visão
política do Brasil colônia e que persiste em muitas regiões do país. Alguém
conhece alguma cidade do interior de São Paulo com esse perfil de políticos?
Desenvolvimento
industrial
Por
que será que nosso desenvolvimento industrial é restrito às industrias primárias
(extrativismo mineral e agroindústria)? Será que nossos políticos gostariam de
mais desenvolvimento? Ou isso os obrigaria a “dividir” o poder com mais
gente? Até que ponto a classe política não é a responsável pelo atraso do
progresso da cidade? Registre-se que falamos de TODOS os grupos políticos e não
de algum grupo específico.
Bauru x Jaú
Reza
a lenda que circula entre os moradores antigos da região de Bauru e Jaú, que a
cidade de Jaú não teria crescido por conta dos seus “coronéis”. Jau é bem mais
antiga que Bauru. A primeira foi fundada em 1853 e a segunda em 1.896. Por que
será que Bauru é infinitamente mais relevante que Jaú, do ponto de vista
econômico e político? Uma explicação possível seria a de que os “coronéis” de
Jaú não teriam permitido a chegada da estrada de ferro, que “só traria
forasteiros” à cidade “acabando com a paz e com o sossego”. O fato é que a
estrada de ferro foi para Bauru e não para Jaú. A política dos “coronéis” do
interior é assim: para eles, progredir pode se tornar sinônimo de dividir o
poder...
Abraço dos afogados
O
abraço dos afogados é a expressão usada para aqueles que brigam tanto entre si e
tem tanta vontade de matar um ao outro, que acabam morrendo juntos. É a figura
da pessoa que abraça alguém que está se afogando e morre junto. Muito comum
quando um grupo político “racha” e começa a atirar no antigo aliado. Alguém está
assistindo algum abraço dos afogados aqui na cidade? Não é em nenhuma
represa....
Outras lendas
A
sessão “outras lendas” pretende contar história/estórias engraçadas da
política. Não se sabe ao certo se são verdadeiras ou não, mas temos certeza que
são todas engraçadas....
"O beijo na terra
amada"
Numa
cidade vizinha à Descalvado, há uns 50 anos atrás, um governador chegou de
helicóptero e pousou num campo de futebol. Como o político que veio de
helicóptero “tomava todas”, ao descer da aeronave tropeçou e caiu de cara no
chão de terra. Famoso pelo poder da oratória, o político levantou-se rapidamente
e gritou à multidão que assistia a tudo: “Beijo essa terra que eu amo...” e
começou um discurso com a roupa toda suja de terra.
Jânio
Contam
os fofoqueiros da Vila Maria (bairro paulistano onde Jânio Quadros nasceu) que
certa vez num comício ou num debate alguém gritou para Jânio “O que o
senhor fala entra por aqui e sai por aqui”, sinalizando com as mãos que
entrava num ouvido e saia pelo outro. Jânio _ famoso pela rapidez de raciocínio
_ respondeu: “Impossível! O som não se propaga no vácuo!!!”
MDB se fortalecendo
na região
Parece
que o partido MDB anda se articulando na região para se fortalecer. Em
Descalvado, desde março deste ano o nome que se consolidou na legenda foi o de
Paulinho Gabrielli, conhecido como “O Lord” da Câmara de
vereadores pelo seu equilíbrio, educação e ponderação no meio político. Em Porto
Ferreira, Viviane Rassi _ candidata à vereadora que mesmo concorrendo sub
judice, obteve o maior número de
votos da história da cidade _ é outro nome que vem destacando regionalmente.
Deu Bruno
Bruno
Covas, do PSDB, foi reeleito no último domingo (29/11) prefeito de São
Paulo, com 59,38% dos votos válidos, derrotando o candidato Guilherme Boulos, do
PSOL. Bruno terá como vice o vereador Ricardo Nunes (MDB).A vitória tucana
ocorreu em meio a maior abstenção da história da cidade de São Paulo: mais de
30% dos eleitores (2.769.179) não compareceram às urnas no segundo turno. No
discurso da vitória, Bruno Covas afirmou que a cidade votou pelo "equilíbrio",
"moderação" e a "ciência". O tucano também afirmou que agora é "possível fazer
política sem ódio".
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