A "bola de cristal" do POLITICANDO prevê o placar das próximas votações na câmara: Quase sempre 6 a 4 para a oposição. Câmara oposicionista de novo. No "Bloco 1" _ favorável aos projetos do Poder Executivo _ estariam Mir, Figueiredo, Jacauna e Pinho. No "Bloco 2" _ contrários aos projetos do Poder Executivo _ todos os demais parlamentares. Parece que as reuniões regulares com os vereadores não surtiram o efeito esperado. A COLUNA apurou que os vereadores "não estão sentindo firmeza". Estaria faltando _ segundo uma fonte da coluna _ mais objetividade. Isso vai gerar um placar constante nas votações... A COLUNA já acertou antes na previsão para a eleição à presidência da Câmara. As previsões não refletem a opinião _ no mérito _  do colunista, mas apenas sobre a expectativa dos votos. As votações favoráveis ficarão restritas às verbas para a Santa Casa, suplementações orçamentárias, etc, seguindo o padrão da legislatura passada.

Na sessão extraordinária do dia 18.01.21, foram colocados em pauta dois projetos do Poder Executivo: Verba para a Santa Casa e desvinculação de receita para 10% (atualmente é de 3%). A verba para a Santa Casa foi aprovada. A mudança do percentual teve votação adiada. A bola de cristal da COLUNA informa: será mantido o percentual de 3%, mantendo a restrita liberdade para remanejamentos de verbas. Placar semelhante à votação para a presidência no sentido de criação e consolidação de blocos. O Poder Executivo deve manter derrotas seguidas se mantidos os referidos blocos. A bancada governista deve ficar restrita aos 4 votos já referidos.

Com a confirmação das previsões políticas, o cenário na Câmara deve ser semelhante ao da gestão passada. Alguns leitores mandaram mensagens ao colunista sobre o que consideraram "exagero" quando fizemos a metáfora com Churchill. Fica o registro de nossa reflexão diante das notas anteriores. Agradeço pelas críticas. Santo Agostinho ensina: "Prefiro os que criticam porque me corrigem,aos que elogiam porque me corrompem"

Circula nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp o vídeo de Bruno Sartori sobre o tema. Com as dificuldades para obtenção de vacinas, o Datafolha registrou queda na popularidade do Presidente da República. Segundo o jornal Folha de S. Paulo de 21.01.21 (pág. A-4): "Piora da crise da Covid-19 derruba popularidade de Bolsonaro, diz Datafolha". E prossegue: "Rejeição ao presidente vai a 40% e aprovação cai para 31% em meio a escalada do vírus, erros de gestão e fim de auxílio emergencial"

Também circulou no WhatsApp a figura acima fazendo referência à musica "Eduardo e Monica". A foto marcou o que a COLUNA considera vitória de Dória na disputa antecipada à Presidência da República. Muita gente considerou a escolha de uma mulher, negra e com outras características de grupo de risco como um recado político. O fato é que Doria começou a vacinação à revelia da ajuda do governo federal e deixou Bolsonaro numa "saia justa".

O vídeo acima mostra a famosa música do Legião Urbana, interpretada por Renato Russo. A letra relata um casal de pessoas bem diferentes. O Eduardo com perfil mais simplório, jogava futebol de botão e gostava de novela. Monica era estudante de medicina, gostava de filmes de Godard, falava alemão... Na música (na música, repetimos) a Monica é infinitamente mais interessante que ele... Eduardo passou no vestibular no mesmo mês em que Monica se formou na faculdade... Foi assim no episódio da vacina?

Como o colunista pediu aos amigos que enviassem sugestões para a COLUNA, chegou também uma paródia de Edu Krieger sobre a polêmica da vacina envolvendo "Eduardo e Monica".
"Eduardo e Monica ...ela mandava bem e ele só blá blá, blá..."
"O ministro tinha dor de cotovelo"
"Dois lados da vacina"
"Quem um dia irá dizer que existe razão para quem rejeita a vacinação"
Vale a pena ouvir.

Semana passada lembramos da Vigilância Sanitária. Nesta semana escolhemos alguém muito discreto. Há quem diga que é discreto porque um colega de trabalho fala por ele mesmo e por mais alguns... Vamos deixar para lá esse tema... A estrela discreta desta semana _ pela boa vontade e gentileza _ é o Regys Techio do RH. Regys, escolhido para representar o setor que dá orgulho à Prefeitura de Descalvado. Se jogarmos uma pedra lá neste setor acertaremos alguém de perfil semelhante. A Vansil é que saiu perdendo com a "aquisição" da Prefeitura.

Também circulou no WhatsApp a mensagem acima sobre o servidor público. Bem lembrado. Países que são modelos para a humanidade tem serviço público de qualidade. Não existe igualdade real sem serviço público de qualidade. Aliás, o texto enviado para a COLUNA apresentando Argeu e Jacaúna (do PL) lembra esse fato. Segue o texto muitíssimo bem escrito pela Senhora Presidente do Partido Liberal. Uma honra receber esse texto. É a próxima nota!

Por Crislaine Lobbo de Almeida da Silva

Presidente do Partido Liberal de Descalvado 

"ARGEU E JACAÚNA: SERVIÇO PÚBLICO DE QUALIDADE E QUEBRA DO "MURO" DA DIFERENÇA SOCIAL

LIBERDADE-IGUALDADE-FRATERNIDADE 

Tivemos a honra de eleger os dois vereadores mais combativos de Descalvado: Argeu e Jacaúna.

O Partido Liberal representa os ideais da revolução Francesa: Liberdade, igualdade e Fraternidade.

Assim são nossos vereadores: defensores destes ideiais da revolução Francesa resumidos naquele que sintetiza os outros três: a liberdade.

A liberdade efetiva só existe se houver igualdade de oportundades e âmparo aos direitos mínimos (a fraternidade).

Argeu representa o segmento do funcionalismo público e defende a eficiência do serviço público. Somente o serviço público de qualidade viabiliza a ascensão social e a liberdade.

Quem observa a atuação dos profissionais de Saúde na praga da pandemia sabe da qualidade do serviço público municipal.

Infectados pela covid-19 saem da vigilância epidemiológica com os remédios prescritos pelo infectologista local. Coisa de primeiro mundo. Medicina da Dinamarca em Descalvado.

Esse é o ideal da liberdade pela fraternidade. Fraternidade nas mãos de cada servidor público.

Jacaúna representa o princípio da igualdade de oportunidades. É o primeiro motoboy que toma posse como vereador rompendo o "muro invisível de Berlim" que separava classes sociais.

Jacaúna rompeu esse muro invisível e representa a igualdade de oportunidades na Câmara de vereadores.

Jacaúna utilizou o número 22 1 22 porque 22 representa o PL e 1 porque é o primeiro motoboy vereador da história de Descalvado.

O "muro de Berlim" é o símbolo da guerra fria que dividiu o mundo entre capitalistas e comunistas.

O "muro invisível de Berlim" era a cortina invisível que separava as classes sociais de assumirem postos no Poder Legislativo.

Jacaúna quebrou esse muro e provou que é possível a igualdade de acesso aos cargos relevantes da política local.

Esse é o ideal da liberdade pela igualdade. Igualdade de acesso como parâmetro de convivência social.

Nosso partido também defende a liberdade do diálogo como maneira civilizada de resolver problemas.  Liberdade com responsabilidade.

Qualquer imbecil consegue criticar e apontar defeitos, mas apenas os sábios sabem indicar soluções. Liberdade não é carta branca para a irresponsabilidade.

Por isso nossos vereadores tem participado das reuniões que discutem o futuro de Descalvado.

A política não é o meio adequado para que imaturos e irresponsáveis fiquem vomitando críticas sem observar o próprio umbigo.

Nossos vereadores tem maturidade e responsabilidade. Representam cidadãos que querem soluções e não "mimimi" infantil de ficar apontando o dedo como crianças mimadas.

Assim, pedimos licença para pedir que observem o trabalho destes dois defensores da liberdade em Descalvado e que dão orgulho ao nosso partido.

Argeu na defesa da liberdade/fraternidade do serviço público de qualidade e Jacaúna provando que a liberdade é a igualdade de acesso aos cargos públicos."

Um servidor público que viu o colunista comentando sobre o texto acima, perguntou: "Está com inveja?". "Claro que não!". O colunista tem formação católica sendo que seu chefe anterior era padre. Sempre fará o possível para não cometer nenhum dos sete pecados capitais: Gula, avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça e vaidade. Inveja não teve... mas ódio e raiva, teve sim!

O colunista "não era nascido", mas ficou sabendo das olimpíadas de Moscou. Em plena guerra fria, com boicote do bloco ocidental aos jogos olímpicos, foi um sucesso o símbolo dos jogos o urso " Misha". A olimpíada também marcou o auge da falta de diálogo entre os países do "Pacto de Varsóvia" (aliança militar dos países comunistas) e da "OTAN" (organização do tratado do atlântico norte - aliança militar dos países capitalistas). Descalvado passa pela "aporia" (termo utilizado pela filosofia para uma questão que não tem resposta) idêntica àquela da referida época. Apesar do impasse (ou aporia) em termos políticos de longo prazo, temos um símbolo de um dos lados. Assim como o urso "Misha" foi o símbolo dos jogos olímpicos, um específico servidor simboliza a gestão atual. Você conhece esse servidor? Quem é o "Urso do Paço"? Seus amigos e aliados mandam votos de pronto restabelecimento pela doença que, atualmente, o afeta. Também são solidários ao seu sofrimento político de ser "jogado na cova dos leões" sem que nenhum aliado da Casa das Leis saísse em sua defesa na legislatura passada.

*José Loureiro é servidor público lotado no Paço Municipal e escreve na condição de cidadão descalvadense e não como servidor. Suas opiniões _ não necessariamente _ refletem a opinião do DESCALVADO NEWS ou de algum setor da Prefeitura e/ou da Câmara de vereadores de Descalvado. Recebe com alegria quaisquer manifestações de apreço e/ou desapreço em relação às notas desta COLUNA pelo email professorlaercio@hotmail.com.